segunda-feira, 4 de março de 2013

Ouro


Não sei onde vai dar. Mas sigo. Algo me diz que devo continuar trilhando, ainda que o futuro permaneça no escuro...

A luz vem de lá. E o desconhecido que habita em mim me persuade a não desistir. Por isso me brota o desejo do adiante. A inspiração que me move as pernas e me foca o olhar. Direcionando-me ao horizonte de onde brota a luz, e pra onde meu coração me sugere direcionar o amor.

Eu te dou o ouro do meu amor. E tudo que há de bom que foi semeado outrora. Nesta vastidão da vida, nessa confusão do agora, só me resta amar. O mar. A certeza de que um dia chegarei ao fundo e encontrarei o tesouro que me é herança.

Fecho os olhos pra enxergar. A canção que habita em mim e que me sugere o vento. De onde o sol nasce e me traz a luz imanente. A energia das manhãs e das noites, que me banham a alma.

Preciso abrir os poros pra me libertar. Permitir que o renovo me venha e irradie sua luz sobre mim. Pra alma voar e, alada, semear no céu. Porque tudo é amor. E desta verdade sou fruto. Filho. Tudo é amor. Eu sou amor... 

3 comentários:

  1. "Antes de você ser eu sou. Eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés."

    Terminar de te ler só me trouxe os Novos Baianos. Não esperava texto novo aqui, mas fico feliz que sua poesia tenha escorrido da mesma maneira de sempre: desaguando leve entre ondas mansas.

    Cheiro, Zigga.

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  2. Tudo é amor, somos frutos de um imenso amor...
    Gostei da tua prosa!Bjsss

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