quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ninho

Deixa o coração respirar. Deixa o detalhe vir. Que o olhar abra as portas. Deixa que a palavra aflore e a canção venha perfumando. É que a veia acompanha o tempo, e neste corpo embriagado circula amor.

Regado a desejo, eu sou. Pra inundar o que estiver seco, exalar o que brota dentro. Feito uma flor de lótus. Em mil pétalas desabrocha e desanda a costurar suspiros, trazendo o vento e iluminando meus vazios...

E assim as coisas se ajeitam, caminhando em direção a você, destino para onde meus pensamentos vão. Me faz sair de onde estou na velocidade de um fechar de olhos... Vou com o vento, buscando suas memórias, desejando estar mais perto, tecendo hologramas do seu abraço.

É que eu te quero, amor. Sem a bênção dos seus abraços, meu peito aberto perde o sentido. Não tem por que valsar o verso. Não há razão pra dançar você... É que eu insisto, me entrego e me dou. Então vem logo e me abraça. Chega logo e se ajeita. Nosso ninho a gente faz em qualquer lugar... Porque o "abismo" entre nós é somente amor...


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